“Pobre de quem se contenta com a realidade” é uma daquelas frases que a gente ouve por aí e que vez ou outra pinga na memória. Também parece ser o mantra que conduz as aventuras de Tito Bang!, último livro do jornalista e roteirista Caio Tozzi. Somos apresentados a Hermentito Freepong, um garoto solitário, introspectivo e apaixonado por quadrinhos e ficção científica que precisa lidar com os desafios sociais da escola onde estuda. Criados pelos avós, Hermentito sonha em ser o super-herói mais poderoso de todos os tempos, Tito Bang!, e explorar o universo.
Mas, sabe como é. Cuidado com o que deseja.
É fácil identificar essa nossa busca pelo extraordinário durante a narrativa fácil, que surpreende pela leveza, sensibilidade e fluidez, como se desenhada para atrair tanto o público infanto-juvenil quanto o adulto. É uma das raras histórias fantásticas que expõe desafios importantes, mas sem subestimar a inteligência do leitor.
E o melhor: Diverte!
Em tempos de heróis sombrios e complicados, Tito Bang! chega com um importante lembrete: Um super-herói pode até salvar o mundo, quiçá o universo, mas se não for capaz de inspirar uma criança, não é super, nem herói.
Tito Bang! tem ilustrações de Sanzio Marden e é publicado pela SESI-SP Editora. Ainda em dúvida? Então leia os depoimentos de quem entende:
“Quando li os primeiros originais deste livro tão fluente, fui dizendo ao Caio que ele estava escrevendo seu primeiro livro para crianças com a esperteza de um velho autor. Aí está, pois, uma estreia das mais promissoras, pois estou certo de que o jovem leitor do Caio vai acompanhar com o maior interesse as mirabolantes aventuras do Tito Bang!, seu herói, que começam na explosão da estrela Astron. Que é, também, um bom nome para uma estrela que vai explodir. Aí vem o Caio com sua esquadrilha interplanetária. Abram alas para ele no Espaço Sideral” – ZIRALDO
“Caio Tozzi nos presenteia com este ‘Tito Bang!’, que chega com toda a ousadia da mistura corajosa da ficção científica com a literatura fantástica. Este jovem autor trabalha com uma precisão de protagonismo rara de ser encontrada. O pequeno Tito, embora seja o alvo da trama, conduz a narrativa com uma autoridade que prende o leitor ao suspense deste enredo originalíssimo, fazendo-nos lembrar da narrativa direta do clássico menino Jim Hawkins, de A ilha do tesouro. É daquelas narrativas que pegam o leitor pelo pé… ou melhor, pela emoção” – PEDRO BANDEIRA
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