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Heroes Reborn – Por que insistir no erro?


Quando se decide reativar uma fórmula tão ambígua como Heroes, que teve seus altos e baixos tão bem definidos, só há duas alternativas a se trabalhar: Concertar o que deu errado ou aprimorar o que deu certo. A trama, que revisita o universo de Tim Kring onde pessoas comuns ganham poderes e estão, conforme avançamos as quatro temporadas, conectadas de alguma forma, começa mais ou menos de onde parou há cinco anos, mas com algumas diferenças no seu status quo. Dentre elas, a morte de alguns protagonistas importantes, como Claire Bennet (a líder de torcida indestrutível) e o fato de que o mundo não só tem conhecimento da presença de super-seres, como já há uma iniciativa de controlá-los.

Após uma grande explosão, os humanos estão com o pé atrás com os EVO´s (de “evoluídos”, nome dado a quem tem poderes) e rola um clima que estamos carecas de ver em X-Men. Carecas mesmo. Tem até um papo de que “os EVO´s são o próximo estágio evolutivo da humanidade e resistir é inútil”. Tudo bem que a proposta original de Heroes era justamente pegar os preceitos mais consagrados dos quadrinhos e inseri-los no mundo real. O que, aliás, é uma ideia incrível. Mas desde a segunda metade da primeira temporada, a parte do “mundo real” deixou de existir. E em Heroes Reborn, a coisa descambou de vez.

Miko Otomo interpretada por Kiki Sukezane


Já logo no primeiro episódio acompanhamos a história de uma garota capaz de se materializar para dentro de em um jogo de vídeo game e, sabe-se lá como, interagir com a realidade ao mesmo tempo. Ela usa dessa habilidade para encontrar seu pai, que parece mantido preso dentro do jogo por samurais. Até aí, tudo bem. Você aperta o botão de suspensão de descrença e boa. Mas as cenas de dentro do jogo chegam ao amadorismo de tão ruins. Com movimentos estranhos e camadas simplórias, lembram um pouco as primeiras animações 3D do início da década passada. É tão grotesco que faz o espectador mais exigente esquecer a história. Aliás, os efeitos visuais, que deveriam acompanhar a grandiosidade dos eventos, são perceptivelmente ruins. Desde uma garota que tenta impedir que um eclipse (ou tempestade) se manifeste, até um padre que pode se “vaporizar”, tudo parece ter sido feito em casa, sem qualquer esmero ou criatividade.

Sinceramente, esperava que Heroes Reborn voltasse aos becos, ao drama pessoal, mas parece que a série vai insistir exatamente no que não funcionou nas temporadas anteriores, com doses extras de capítulos confusos e personagens superficiais. Um ponto positivo: O velhinho velocista logo nas primeiras cenas do primeiro episódio. Heroes Reborn voltou às telas dos EUA em 24 de setembro, pelo canal NBC. Ainda sem data de estreia no Brasil.

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