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Capitão América Guerra Civil Reúne o Que Há de Melhor da Marvel

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Não quero ser do contra aqui. O terceiro Capitão América é um BAITA filme. Conquistou com mérito o amor da galera. Mas não fugiu à regra.

Atenção: Possíveis spoilers no caminho. Se você ainda não viu o filme, leia nossas primeiras (e inofensivas) impressões. 🙂


Primeiro, precisamos reconhecer que a Marvel está sabendo usar e abusar da fórmula que ela mesma criou e consagrou. Capitão América Guerra Civil prova que o Universo Cinematográfico da Marvel não só cresce a cada filme, como está se sustentando muito bem.

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O desafio de reunir tantos heróis e equilibrar o tempo de tela de cada um na trama é enorme. Nisto, os irmãos Russo dão um show! Guerra Civil pode não ser o maior filme de heróis de todos os tempo, mas é (salvo engano) o maior em número de heróis.

É claro que quem conduz a coisa toda é o Capitão, que mais uma vez se rebela contra o sistema. Mas o título poderia muito bem ser Homem de Ferro: Guerra Civil, já que o complexo de culpa de Tony Stark, e seus meios pouco ortodoxos de fazer valer o Tratado de Sokovia, é o que dão corpo ao conflito.

As diferenças entre a trama original dos quadrinhos de 2006 e a do filme são gritantes, mas só por uma questão óbvia de proporção. Nas HQ´s, por exemplo, o Homem Aranha foi o guia moral da trama. Começou apoiando Stark e acabou debandando para o lado do Capitão pouco antes do clímax final. No filme, Peter Parker é pouco mais que um (espetacular!) prenúncio do futuro cinematográfico da Marvel.

Aliás, o Homem-Aranha de Tom Holland é completamente diferente das versões anteriores de Andrew Garfield e Tobey Maguire. Melhor ou pior, é cedo dizer. Mas um detalhe chama a atenção:

No filme, Peter e tia May estão vivendo em uma espécie de conjunto habitacional no Queens, e não no tradicional sobrado dos Parkers, na rua Ingram.

O que nos leva a pergunta: A morte do Tio Ben, aparentemente recente, afetou também a vida econômica da família, ou é mais um reflexo da invasão de Nova Iorque?

A trama se desenrola equilibrando tensão e comédia, como um típico filme da Marvel. Homem-Formiga e Homem-Aranha protagonizam as melhores piadas e dão um show de referências (que inclui até Star Wars) na grandiosa cena do aeroporto, onde todo mundo se enfrenta.

E quando se esperava uma baixa (quem é dos quadrinhos sabe do que eu tô falando), vimos o lado “deixa disso” do universo cinematográfico da Marvel. Rhodes, vulgo Máquina de Combate, é incapacitado, mas não morre.

O maior dilema de todo o filme foi guardado para o início do último ato, quando descobrimos que Bucky, ainda sob controle, foi o autor da morte dos pais de Tony Stark.

E. O. Capitão. Sabia!

Pronto. Foi o tapa que faltava na cara da verdade e justiça. A treta comeu solta de vez, só que ninguém saiu vencedor. Buck  perdeu o braço e foi congelado voluntariamente,  Capitão e os seus se tornaram foras-da-lei… e o resto é história.

Capitão América Guerra Civil é tudo o que a Marvel tem de melhor. Grandes conflitos, grandes combates e diálogos geniais. Poderia se arriscar um pouco mais. Mas aí não seria Marvel.

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