Dennis Souza
2 de jun de 20172 min
Que de tempos para cá o Batman foi transformado em um Chuck Norris dos quadrinhos, todo mundo sabe. Mas na nova fase Renascimento isso fica ainda mais evidente.
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Na primeira edição ele já tentou uma ação suicida onde controlava manualmente um avião que estava prestes a cair no rio de Gotham.
Sério, James Bond e Ethan Hunt ficariam com inveja.
O caso é que antes de dar merda, ele foi salvo por Gotham. Um vigilante mascarado superpoderoso e sua irmã, a Gotham Girl.
Na segunda edição, o Homem Morcego está lutando contra Solomon Grundy, com o auxílio dos dois novos heróis.
Fica mais do que evidente que eles são fãs do Batman e combatem o crime tendo ele como inspiração, ainda mais quando é revelado que quando criança, Gotham e seus pais foram salvos pelo Morcego.
Ao mesmo tempo outros atentados começam a acontecer, mostrando que a queda do avião vista na edição anterior não foi um caso isolado.
Tom King (que esses dias descobri que é um ex agente da CIA), conduz o texto de forma brilhante e estou empolgado para continuar acompanhando, agora que o responsável pelos acontecimentos deu as caras.
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Estou estranhando um pouco a palheta de cores usada na revista. Os tons frios e sóbrios que eram a marca das hqs do Batman, deram lugar a tons mais quentes, que dão um visual mais colorido para a arte. Muito bonito de qualquer forma. Os desenhos de David Finch também são um detalhe a parte.
Gostei da edição. A primeira não tinha me pegado tanto, mas agora as coisas começaram a andar.
Além disso, estou gostando bastante dos dois novos personagens, pois são o total oposto do que o Batman sempre foi. Se por um lado ele vivia nas sombras e agia de modo louvável mesmo sem ter poder algum, seus dois novos “parceiros”, apesar de imensamente poderosos, ainda são crus e procuram usar o Cavaleiro das Trevas como um tutor.
Acredito que eles irão acrescentar um toque especial nas histórias do Batman daqui para frente.