Das quatro edições mensais de DC Renascimento que estou acompanhando, Action Comics se tornou a minha preferida. Não que as outras sejam ruins, mas sei lá, estou achando muito legal o direcionamento que Dan Jurgens está dando para a história, conseguindo criar um grande mistério desde a primeira edição.
Nesta terceira edição da revista, o arco Estrada para o Apocalípse se conclui, mas não sem antes nos brindar com uma pancadaria sem precedentes, onde a Mulher-Maravilha, que já estava ajudando o Superman, é encarregada por ele de proteger Lois Lane e seu filho, o pequeno Jon.
Após uma longa batalha e a constante incerteza da vitória, o Homem de Aço finalmente consegue vencer o monstro, atraindo-o para a Fortaleza da Solidão e prendendo-o na Zona Fantasma.
Mais uma vez a figura misteriosa do Sr. Oz aparece e dessa vez tem uma participação bem interessante na história, o que alimenta ainda mais a curiosidade diante de quem ele pode ser.
Já falei antes e repito que a grande surpresa deste título e principalmente na revista Superman, é justamente o personagem Jon, o filho de Clark e Lois, que em ambas as revistas está sendo muito bem trabalhado. Não sei se existe algum intervalo temporal entre os acontecimentos das duas, mas enquanto em Superman, ele se mostra um menino um pouco mais madura e destemido, em Action Comics ele aparenta uma certa fragilidade e ingenuidade típicas da idade.
O deslumbre que ele demonstra ao ver os equipamentos da Torre de Vigilância é algo que qualquer criança (ou adulto) teria.
Dito isso, concluo que o arco se fechou de forma satisfatória e deixou um saldo bem positivo perante a hq. Porém, acho pertinente dizer que após iniciarem o título já com um acontecimento tão grandioso, seria legal se Jurgens optasse por uma história um pouco mais fluída e que fizesse uma ponte entre os acontecimentos, mas que tudo o que envolve o universo do Superman e todo esse novo mistério, pudesse ganhar corpo antes de algo ainda maior.
Nota: 5
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