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  • Foto do escritorDennis Souza

Precisamos de Mais Filmes de Heróis?


Sim, precisamos. Mas calma lá.

Somos fãs e adoramos acompanhar tudo. Do anúncio de um filme até sua estreia, ficamos por dentro de todos os detalhes da produção, de como estão divulgando, que produtos serão atrelados à franquia e por aí vai. A gente curte a parada. Mas aí, quando enfim nos prestamos a assistir o danado, bate aquela pontinha chata de “pô, legal. Mas já vi isso antes!”. E aí? Como lidar?


super-herois

A fórmula para fazer um filme de super-herói não é tão complicada quanto parece. A maioria dos personagens já tem suas próprias histórias, estão maduros e estabelecidos há décadas na cultura popular.

Mas o simples fato de reproduzir no cinema aquilo que já existe nos quadrinhos, ainda que muito bem feito, é o suficiente?

Para o público, não há consenso. Os fãs se dividem entre querer coisas novas e “respeitar o cânone”.  Já o expectador médio não sabe ou não se importa com o que é canônico. No geral, parecemos muito mais interessados em assistir as adaptações de grandes sagas do que em ideias originais, embora aceitemos com curiosidade as iniciativas corajosas, como os Guardiões da Galáxia da Marvel, Deadpool da Fox e o Esquadrão Suicida da DC.


guardiões da galáxia

Seja como for, o que espero (pessoalmente falando) é ver esses filmes saindo cada vez mais do lugar comum. Que os estúdios continuem se arriscando e que a preocupação dos fãs em ver o Homem-Aranha em ação não seja maior do que exigir uma história que valha a pena ser contada. Porque parece que estamos tipo: “ain, desde que a briga do Capitão América contra o Homem de Ferro seja boa, quem se importa se o enredo convence ou não, certo?”

Não, né?

Não me entenda mal. Eu gosto de ver o quebra pau. Fico maravilhado só de imaginar como vão desenvolver o novo Homem-Aranha, mas essas não podem ser as únicas razões que me levam ao cinema. Já matei a vontade de ver meus heróis preferidos em carne e osso, e está mais do que na hora de dar lugar às histórias épicas que formam caráter, inspiram e definem gerações. E, sim, há potencial para isso.


deadpool e esquadrao

Quer sejam histórias de heróis ou sobre heróis, que novos questionamentos e conflitos sejam propostos. Que o entretenimento puro e simples não seja desculpa para histórias vazias e fáceis demais. Porque no funfo, a gente só quer sair do cinema como saímos de um bom restaurante. Feliz com a apresentação do prato, mas saciado pelo paladar (e valor nutritivo, por que não?).

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