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  • Foto do escritorDennis Souza

Impressões | Círculo de Fogo: A Revolta

O primeiro Pacific Rim ou Círculo de Fogo (título em português) dirigido por nada mais nada menos que Guillermo del Toro é pra mim um dos melhores filmes (sem dúvida alguma) e o melhor filme do diretor na minha humilde opinião (ok, os dois Hellboy tb).

E quando soube que teríamos uma sequência, mas sem sua direção, confesso que fiquei extremamente frustrado e com medo do resultado (óbvio), mas, quando ví os primeiros materiais divulgados, os primeiros trailers fiquei muito empolgado e acreditei muito no projeto (ilusão).

Sabia que a tarefa de superar o primeiro seria difícil, mas que pelo menos honrasse tudo o que del Toro criou, continuasse com os conceitos e a qualidade que imprimiu no primeiro.

Caí do cavalo. Feio.

Circulo de Fogo: A Revolta é um filme oscilante, flutuante, que em alguns momentos diverte (tenho que admitir), mas em outros frustra de uma forma gigantesca com uma história “clichezona”, mirabolante, sem o peso do primeiro, sem os conceitos que o definiram, sem a carga dramática e com ideias extremamente estapafúrdias em algumas situações.

Steven DeKnight o novo responsável, injeta mais humor (não que seja necessariamente engraçado, pra mim soou em dado momento constrangedoras), coloca um elenco jovem e sem força a lá Malhação, diálogos fúteis, entretanto, amplifica os tamanhos dos Kaijus (a ameaça), amplia a variedade dos Jaegers (de certa forma um mero ponto positivo), não faz feio nos efeitos visuais, nem nas cenas de ação, nem em seu escopo e alguns takes até que são bem realizados.

Em outros momentos perde-se a textura e qualidade impressa no primeiro (um exemplo: as cabines do Jaegers, o primeiro tem uma qualidade infinitamente melhor).

Del Toro aqui entra apenas como produtor, você enxerga apenas o dedinho mindinho (praticamente o filete da unha) dele na produção, pena.

John Boyega (ficando repetitivo) entrega uma atuação mais do mesmo, Scott Eastwood que vêm perambulando grandes produções, como sempre, sem carisma algum, Rinko Kikuchi (Mako) faz apenas uma ponta, ela praticamente é o elo do primeiro filme para este segundo e a jovem Cailee Spaeny (a superdotada Amara) tem bastante força no filme.

Circulo de Fogo: A Revolta, faz jus ao subtítulo. Revoltante. Entra na “Transformerstização”, abraça a galhofada (lembrou muito Independence Day 2, fujam), coloca a responsabilidade toda na protagonista mirim, joga de para quedas um filho esquecido para Idris Elba, e detona de vez tudo o que del Toro calçou no primeiro.

Diversão escapista. Só.

Nota: 7/10


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