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  • Foto do escritorDennis Souza

Eu Joguei, eu lembro: Max Payne 2

O primeiro Max Payne me marcou na questão da jogabilidade, sua história profunda e trágica e pela dublagem brasileira estilo Sessão da Tarde, então venho a chance de jogar Max Payne 2 e minhas expectativas eram bem altas por tudo o que senti no primeiro.

Isso acaba sendo um problema principalmente quando a história não colabora e o game perdeu sua essência, aí você se pergunta o que foi que deu errado?

A primeira mudança que notei foram os gráficos que melhoraram bastante, personagens ganharam rostos digitais que conseguíamos ver as expressões, além de poderem conversar uns com os outros. A outra mudança foi à voz dos personagens serem a original e não dublado, a voz original do Max Payne combinava bastante com a personalidade do protagonista, só que os diálogos dos capangas perderam demais a graça e jogar várias vezes me fez ficar acostumado com a voz do Mauro Castro (dublador brasileiro do Max).

Diferente do primeiro game a história começa numa parte que você não entende o que está rolando, com o Max no hospital ferrado e alucinando como sempre, sendo atacado por inimigos e no fim encurralado no Necrotério onde encontra sua parceira morta. A partir daí o jogo volta um pouco no tempo, dois anos se passaram e Max provou sua inocência, trabalhando como Detetive na divisão de Homicídios com Jim Bravura.

Max Payne 2 hospital

Mais um dia comum na vida do Max Payne. Analgésicos, Bullet Time e inimigos por todos os lados

Durante o decorrer você vai descobrindo uma grande conspiração que envolve sua parceira, seu amigo russo Vlad, Alfred Wooden e Mona Sax (e o relacionamento dos dois chega a outro nível nesse jogo). Cada um querendo alcançar seu objetivo e como sempre usando o coitado do Max Payne, isso gera traições inesperadas e decisões que mais uma vez vão atormentar Max Payne pelo resto da vida.

A história não é boa se comparada com o primeiro, trazendo clichês de filmes e são poucos os momentos que você tem uma surpresa, outra coisa que não me agradou foi o fato das fases que seriam os pesadelos do Max estarem num tom muito leve. Nenhum momento você fica assustado com o ambiente como no game anterior (entenda o que quero dizer lendo esse meu texto antigo: http://cidadegamer.com.br/2012/03/08/eu-joguei-eu-lembro-max-payne/), sem contar fases inúteis que ficariam melhores sendo contadas nos quadrinhos.

Uma novidade foi com relação à Mona Sax que teve uma boa evolução com relação ao game anterior, sem contar que tem a chance de controla-la para auxiliar o Max e mostrar um ponto de vista diferente da história. Só é uma pena que isso ocorra apenas duas vezes, se tivessem pensado melhor poderiam ter feito novas fases só com a Mona para explicar melhor a história, tenho certeza que isso teria trazido mais luz para esse game que ficou muito abaixo do anterior.

Max Payne 2 Mona Sax

Teria sido ótimo a chance de poder utiliza-la mais vezes durante o game e descobrir mais da história

O gameplay continua impecável e o Bullet time continua sendo a melhor arma contra milhares de inimigos que te atacam, tem um momento que usando a Mona precisa agir como Sniper para proteger o Max, sendo que ser preciso e rapído é de extrema importância. Mas tem outra parte que é chata demais quando precisa proteger o Vinnie Gognitti de um ponto a outro, é uma mecânica que não funcionou bem e tornou essa parte difícil e chata demais.

Sempre é bom jogar com o Max Payne e acompanha a sua vida sendo destruída mais uma vez, mas infelizmente não fizeram um bom trabalho nessa continuação e até tiraram um pouco da personalidade sarcástica e angustiante dele, agora entendo porque muitos não gostaram desse jogo, ao ponto da franquia ficar longe dos holofotes por tanto tempo.

Gameplay do Max Payne 2:


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