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  • Foto do escritorDennis Souza

Crítica | O Peso do Passado

 “Um filme simples, disfarçado de diferentão”.

Nicole Kidman entrega um grande trabalho como atriz. De forma corajosa, suas escolhas em relação a composição da personagem, somadas a ótima caracterização, a transformaram a ponto de quase não a reconhecemos.

O filme Destroyer (O PESO DO PASSADO aqui no brasil) tem uma linha narrativa interessante que conta a história de Erin Bell, uma detetive norte-americana, em dois momentos: – No passado, onde estabelece todo o conflito da personagem, quando aceita uma missão arriscada ao se infiltrar, junto com seu parceiro, num covil para obter informações; – No presente, onde os novos conflitos (consequências do passado) e a dificuldade de se restabelecer no trabalho e seguir em frente como mãe, justamente por conta deste “Peso” que carrega do passado; são o mote principal.

Embora a ideia de um filme com roteiro fragmentado em duas linhas de tempo (utilização de flashbacks como artificio) possam ser interessantes (quando bem usados), vale ressaltar que o primeiro ato pode ser um pouco confuso, pois ao não se apegar a uma ordem cronológica, o primeiro momento em que o roteiro volta algumas semanas no tempo pode passar despercebido para alguns, atrapalhando o entendimento de algumas questões, mas que no final, tudo acaba se acertando, pois o filme está longe de ser cabeçudo.

Basicamente, “O peso do passado” é um filme visceral, que traz a violência não de forma gratuita, pois ela é fundamental para nos fazer entender o estado de espírito da personagem de Kidman, que encontra-se a beira de um abismo sem volta lutando por vingança. Vingança para uns, justiça pra outros.

Embora esteja sendo tão falado, o filme dirigido por Karyn Kusama (FightGirl, Aeonflux) não é tudo isso não… É um filme mediano, que até poderia ser um pouco mais curto e ir direto ao ponto, mas que apesar de sua lentidão (é um filme com uma cara mais independente e não um filme blockbuster) opta pelo simples e sabe evitar excessos. Por fim, se você se permitir embarcar, com certeza verá que existem mais acertos do que erros e que o drama pessoal da Detetive Bell é o que há de mais atrativo no filme, pois a interpretação de Nicole Kidman, com certeza, é o que faz a diferença.


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