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  • Foto do escritorDennis Souza

Crítica | Homem-Aranha: Longe de Casa… Mas Perto do Coração

“Com grandes Poderes, vem grandes Responsabilidades”…

Também com direção de Jon Watts, o segundo filme do cabeça de teia veio não só para homenagear o grande feito de Homem de Ferro e a participação de Downey Jr durantes todos esses anos no MCU, mas para afirmar aquilo que todo fã da Marvel pensa: Tom Holland é o melhor Homem-Aranha! É impossível não reconhecermos o quanto ele está à vontade em seu papel, afinal, embora seja ainda o segundo filme do Aranha protagonizado por ele, já é a quinta vez que vive o personagem nas telas (Capitão América: Guerra Civil – 2016 / Homem Aranha: De volta ao lar – 2017 / Vingadores: Guerra Infinita – 2018 / Vingadores: Ultimato – 2019 / Homem Aranha: Longe de Casa – 2019) e a cada filme, sua performance se mostra ainda mais interessante.

Por ser muito desafiante falar de franquias em andamento, ainda mais de um filme com 04 antecessores em um universo compartilhado de mais de 20 filmes, começo dizendo que a meu ver, foi um grande acerto da Marvel não contar sua historia de origem mais uma vez em Homecoming – uma vez que ela já havia sido contada duas vezes e de formas diferentes nos últimos 15 anos. Digo isso, pois apostando por contar uma nova historia, de um homem aranha mais jovem e em começo de carreira, ela (a Marvel) conseguiu trazer um frescor aos Filmes, investindo em histórias mais simples, com confrontações em menor escala e se permitindo focar mais nos conflitos das personagens, trabalhando de forma leve e bem humorada, o núcleo principal dos garotos ainda no ensino médio.

Homem Aranha: Longe de Casa encerra bem a fase 3 da Marvel no cinema, pois diferente de Vingadores Ultimato, cuja função era dar Finalidade a alguns personagens e seus grandes arcos dramáticos, a função deste filme é mostrar quais foram os efeitos gerados por este grande clímax chamado Thanos e suas consequências neste novo mundo pós apocalíptico e sem seus maiores heróis, gerando assim um link para sua próxima fase. Ou seja, este é um filme de menor escala, sem grandes participações de outros heróis do MCU e mais centrado em seus personagens, porém, não é um filme tão episódico como foi Homem Formiga e a Vespa e com certeza, o que acontece aqui, ditará quais serão os próximos passos desta grande série cinematográfica.

Acredito que quem curtiu Homem Aranha Homecoming, curtirá este filme ainda mais e que a Marvel ter optado em utilizar Mistério como vilão no filme foi outro grande acerto, pois o personagem por si só, já tem um grande potencial cinematográfico (levando em conta sua utilização de holografias) e isso garante cenas diferentes do habitual, efeitos especiais incríveis trabalhando uma mescla de imagens de forma oníricas, que me fizeram lembrar um pouco das viagens em Doutor Estranho. Jake Gyllenhaal traz um vilão muito carismático e com suas próprias motivações, tal qual o vilão de Michael Keaton em seu filme antecessor. Não chega a ser um Thanos, mas com certeza cumpre seu papel e acrescenta positivamente esta grande historia da franquia.

A relação de Peter com seus amigos do colégio e seus dilemas são extremamente compreensíveis e trazem uma fragilidade que gera reconhecimento ao publico, tanto o mais jovem quanto aqueles que já viveram essa época e sabem o que é viver uma paixão de verão, por exemplo. Isso faz com que nos identifiquemos com ele justamente por suas falhas, dores e dúvidas, o que traz ainda mais peso para as consequências de suas ações.

Por fim, o filme é bem redondinho, as interpretações são condizentes com a proposta (todo o núcleo principal está à vontade e com uma química muito legal), o roteiro é bem interessante e suas pitadas de humor são bem colocadas, a fotografia e os efeitos são ótimos em sua estética e a direção de Jon Watts entrega o necessário para continuarmos amando o amigão da vizinhança, e movimentar este grande universo de forma instigante e que continue nos gerando aquele sentimento bom de “quero mais”… Aliás, o filme tem duas cenas pós-créditos sensacionais (Devo dizer que todo o cinema pulou e gritou em uma delas), que mudam tudo aquilo que achávamos que sabíamos.

Sim, a fase 3 termina… Os Vingadores acabaram… Mas os Novos Vingadores estão chegando aí e ao que parece, ainda alimentaremos muito nossas crianças interiores acompanhando estes heróis no cinema. Que venham mais e mais filmes do Aranha!


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