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  • Foto do escritorDennis Souza

Crítica | Guardiões da Galáxia Vol. 2

Depois do fenômeno que foi o primeiro Guardiões da Galáxia, as expectativas para o “Volume 2” do que é considerado um dos melhores filmes de super-herói de todos os tempos estavam altíssimas. E finalmente chegou a hora de saber o que esperar desse filme!

Dirigido pelo incrível James Gunn, um dos diretores da Marvel que mais se envolve nas produções de seu filme, que se preocupa com cada detalhe e que parece realmente investido em fazer um filme sensacional para os fãs, a certeza de que não seríamos decepcionados era grande. E, felizmente, se concretizou.

Guardiões da Galáxia: Volume 2, é uma pegada mais adulta e séria, sem perder o senso de humor e o timing incrível para as piadas e referências do anos 80. Com personagens cativantes, com personalidades que agradam todos os públicos, Guardiões cria uma fórmula própria e que não poderá ser copiada por ninguém.

Star-Lord, ou Peter Quill, nasceu na terra nos anos 80, e lota o filme de referências que ninguém, a não ser o público, é capaz de compreender. E ele faz isso na medida certa para que continue sempre engraçado. Ele lidera um dos grupos mais estranhos já vistos na galáxia, mas que cada membro é capaz de trazer um tipo de sentimento e personalidade para as telas, o que é simplesmente incrível.

Guardiões consegue fazer com maestria o que os Vingadores pecam há muito tempo: Os personagens são totalmente relacionáveis, mesmo sendo verdes, azuis, roxos ou até mesmo sendo mais próximos de um animal do que de um ser humano. E o segundo filme vem para colocar isso em cheque como nunca.

Nessa continuação vemos uma evolução emocional de todos os personagens, sem exceção nenhuma. Apesar do filme ser bastante focado no Star-Lord, já que é aqui que conhecemos finalmente seu pai, todos encontram espaço para mostrar suas fraquezas, seus defeitos e seus medos. Mais do que nunca, é possível se identificar com o que está sendo visto na tela, seja pelas duas irmãs que foram forçadas a um relacionamento de ódio por conta de seu pai, pelo cara que perdeu tudo, mas que sabe o quão sortudo foi por ter conhecido o amor verdadeiro, ou pelo guaxinim que se esconde atrás de uma personalidade odiosa por medo da rejeição. A verdade surge dentro de todos esses personagens e isso é maravilhoso e único.

Mais do que um filme de Super-Herói com trilha sonora dos anos 80, Guardiões nos lembra que salvar o mundo (ou a Galáxia) é importante, mas que no final do dia são pessoas como a gente que estão fazendo isso.

Se Guardiões Volume 1 era divertido, o Volume 2 evolui e vai além, abre espaço para uma franquia de muitos filmes, com personagens incríveis e duas horas e meia que passam quase correndo pelo espectador.


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