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  • Foto do escritorDennis Souza

Crítica | Free Solo

FREE SOLO – O incrível documentário vencedor do Oscar, que nos faz grudar na cadeira e “respirar que é bom… Nada!”.


O documentário dirigido por Jimmy Chin e Elizabeth Chai Vasarhelyi tem produção da National Geographic e conta a história de como Alex Honnold – um famoso Alpinista conhecido principalmente por seus grandes Feitos na modalidade FREE SOLO (Escalar sem cordas e equipamentos) – escala o El Capitán, um paredão de mais de 975 metros em Yosemite que, embora muitos tenham tentado, ninguém nunca foi capaz de escalar sem cordas... até então.

O filme já seria grandioso simplesmente pela magnitude do feito de Alex, mas assim como ele, o filme ousa ir muito além.

Alex treinou por incansáveis 3 anos para realizar o que até então, parecia impossível. Cada passada, cada movimento… TUDO foi milimetricamente calculado, o que lhe garantiu não só o sucesso em sua escalada (permitindo que continuasse vivo), mas também, material humano para que o diretor Jimmy Chin pudesse trabalhar em seu filme. 

É perceptível que o tempo em que passaram juntos – Alex, Tommy Caldwell (seu amigo e treinador), Jimmy Chin (Diretor) e toda a sua equipe – lhes permitiu criar intimidade o suficiente para se tornarem amigos e se importarem uns com os outros e, isso faz toda a diferença no filme. O angustiante espetáculo visual que é o filme, converte esses vínculos afetivos em narrativa, de forma que nós (público), embarcamos na história de cabeça e nos sentimos parte de tudo aquilo retratado. 

Por se tratar de uma situação de risco, o filme nos faz vibrar e torcer muito pela conquista de Alex e com certeza, um de seus maiores méritos (se não O) é nos mostrar tudo de forma tão clara e sensível, que nos permite deixar de lado o julgamento e nos faz sentir de certa forma, reconhecimento nas escolhas deste homem lunático que pode estar prestes a morrer diante as câmeras. Isso tem um grande peso, não só para Alex e sua companheira que discutem ao longo do filme, mas para toda a equipe que se preocupa e cuida de Alex ao longo do filme (Fica claro que desistiriam do filme, caso necessário).

Claro que toda a produção e estrutura criada em torno de Alex nos permitem uma imersão ainda maior. A fotografia é simplesmente deslumbrante, com incríveis planos aéreos em movimentos de Drones e planos detalhes incrivelmente belos. A trilha Sonora é sensacional e além de nos deixar tensos em momentos muito precisos, também sabe respeitar o silêncio quando necessário. 

Tecnicamente o filme é redondinho e se houve excesso, eu estava tão desconfortável e ao mesmo tempo curioso em minha montanha, que não percebi (definitivamente… o filme nos passa a ideia de que cada um tem sua montanha para escalar e que devemos entender e respeitar o espaço do outro).

São muitas as sensações que pude experimentar vendo o filme: Curiosidade, medo, angustia, aflição, felicidade, esperança e fé, são algumas delas.  A verdade é que não importa o quanto eu escreva, nada será capaz de traduzir este filme… já o filme pôde sim, traduzir em imagens todo o conflito trabalhado por Alex durante aqueles 3 anos. Todo o suor, todas as lágrimas, sangue e fraturas que fizeram parte de sua jornada e findaram em uma grande conquista pessoal, que o fizeram provar para si mesmo e para o mundo, “que somos capazes de tudo… absolutamente tudo é possível, quando acreditamos que é!


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