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  • Foto do escritorDennis Souza

Crítica | Alien: Convenant

Desde Prometheus, o último filme da franquia Alien que saiu em 2012, aguardamos ansiosos pelo retorno com um filme diretamente relacionado ao original de 79. Alien: Covenant chega aos cinemas no dia 18 de Maio, sob a direção do icônico Ridley Scott, responsável pelo clássico dos anos 70.

Para os fãs de Alien, o nome do diretor voltar nesse filme significava expectativas altíssimas, e o material liberado antes do filme, entre trailers e teasers, só aumentava ainda mais essa expectativa, por mostrar um filme obscuro e bastante sanguinolento, sem dó nenhuma daqueles personagens.

A história segue os exploradores da nave Covenant, que estão em uma missão colonizadora para um mundo muito parecido com a terra. Todos acordam de seu sono profundo dois anos antes do previsto por conta de uma falha técnica e alguns dos personagens morrem ali mesmo, nos primeiros dez minutos, incluindo o capitão da nave.

Um novo capitão é apontado, e esse deve ter sido o primeiro erro do filme. Em uma tentativa de elaborar melhor o personagem, escolhem fazer dele uma pessoa distante de todos e sem a menor capacidade de liderança dentro daquela nave. Isso dificulta a gente entender aquela equipe e porque deveríamos nos importar com o que acontece com eles.

A situação piora bastante com os dois personagens que são “principais”, Daniels (Katherine Waterston), viúva do capitão morto, e Walter (Michael Fassbender) um androide projetado para cuidar da nave e seus habitantes durante a jornada. Claro que em Prometheus já vimos Fassbender fazer o exato papel, sob o nome de David, e também sabemos como isso não acabou nada bem naquele filme.

Eis que eles encontram um planeta que parece 100% habitável, próximo ao que encontramos na terra, e decidem ir até lá, mesmo achando um pouco estranho que em dez anos de busca esse lugar nunca tivesse aparecido.

Com um roteiro fraco e escolhas bastante óbvias, seguimos em frente. Os personagens descem no planeta e as coisas estranhas começam a acontecer. Aí vemos o que deve ser a melhor cena desse filme, onde o Alien surge pela primeira vez, com muito sangue, tiro, desespero, aquela sensação de sufoco que ele sempre traz. O problema é que essa primeira vez também foi praticamente a última.

Dali pra frente descobrimos que as escolhas de roteiro nos levam para um caminho óbvio, com um vilão que não é simplesmente o xenomorfo, e entendemos que as ideias loucas as vezes não dão certo, como vemos neste filme. O resto do longa são só borrões de cenas, as vezes com o Alien, e as vezes sem. Mas nenhuma delas é realmente ameaçadora, assustadora ou genial. O Alien, um dia ameaçador, se torna quase bobo.

As reviravoltas do final são previsíveis demais e deixam o filme quase tedioso para aqueles que assistem, mas a gente insiste, esperamos ser surpreendidos e não somos. Um dos filmes mais esteticamente bonitos, bem feitos e cheio de tecnologias incríveis, Alien: Covenant tentou e não chegou a lugar nenhum.


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