A ÚLTIMA coisa com a qual você deve se preocupar assistindo Capitão América Guerra Civil é o danado do registro de super-heróis. Sério, quem se importa?
Bruce Banner leva um fora da namorada, vira o Hulk e mata centenas. Tony Stark erra o valor de X e cria sem querer um robô assassino que levanta uma cidade inteira (f%ck logic!), matando milhares. Thor é expulso de casa, porque é um filhinho de papai criado a leite com pêra, e o irmão malvado adotivo tenta dominar a Terra, matando milhões.
Pra que registro, né? Pra que as organizações governamentais querem saber quem são e onde estão esses fenômenos ambulantes da natureza?
Ah, mas a SHIELD estava dominada pela HIDRA! E se alguém dos governos usar essa informação contra os heróis?
Cê tá querendo me dizer que num universo onde Thor e Capitão América são possíveis, NINGUÉM consegue criar um esquema de sigilo de informação? Faz um tratado com Asgard, aproveita o Dr. Estranho pra fazer uns vodus, bota o Stark pra trabalhar, sei lá… Não é todo mundo bicho doido das galáxias? Dê seu jeito!
Ah, mas vai prejudicar os heróis que precisam de identidade secreta.
E daí? Uma lei preza o coletivo, não o particular. Peter Parker vai se indispor com a tia, Matt Murdock não vai mais conseguir advogar… Paciência.
Ok, mas qual é a grande sacada desta discussão? Por que estamos falando sobre registro de super-heróis ao invés do vasto e profundo questionamento político e filosófico que o filme traz?
Não faço ideia.
Mas eu precisava de um pretexto para publicar esta tira:
