Dennis Souza

7 de jun de 20162 min

Tartarugas Ninja: Fora das Sombras é Superficial, Mas Entrega Diversão

Tartarugas Ninja: Fora das Sombras, o segundo filme do recomeço da franquia nos cinemas, foca na comédia comportada e dispensa explicações em nome da diversão.
 
Quem é fã hardcore das tartarugas, o melhor a se fazer é segurar as expectativas e entrar no cinema como quem não quer nada. A sequência dirigida por Michael Bay (Transformers) entrega o prometido: Telas cheias, ritmo acelerado e ação frenética ao melhor estilo, hã, Michael Bay.

A trama se compromete pouco e abusa do nonsense para agradar a gregos e troianos.  As cenas se desenrolam a deus dará, novos personagens surgem sem que tenhamos tempo de nos afeiçoar e há pouca ou nenhuma chance de aprofundamento (em especial o vilão Krang, que sabe-se lá como chegou ali). Salvo alguns bons momentos e referências divertidas a outros filmes (incluindo Transformers), o enredo é pouco mais que uma desculpa esfarrapada para que o expectador possa ver Bebop e Rockstead que, aliás, estão bastante fieis à animação noventista.

A falta de um roteiro coeso não diminui, entretanto, a força e o carisma das personagens. Mas o fã mais fervoroso pode não se convencer muito com Stephen Amell (Arrow) no papel de Casey Jones.

Chris Evans (Capitão América) já dublou Casey na animação Tartarugas Ninjas: O Retorno, de 2006.
 

 

 
Visualmente, o filme é de tirar o fôlego. Principalmente se assistido em 3D. O realismo das tartarugas e a organicidade das cenas de ação já valem o ingresso. Destaque para o trabalho de fotografia do brasileiro Lula Carvalho.

No fim das contas, Tartarugas Ninja: Fora das Sombras – que estreia dia 16 de junho – trabalha na superfície, mas consegue segurar o espírito de originalidade.

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